Reducionismo algorítmico, aplicativos e sociedade: (des)ignificando o cotidiano
À medida que mergulhamos ainda mais na era digital, testemunhamos uma grande mudança no tecido de nossas vidas diárias. Serviços que anteriormente exigiam interação pessoal estão sendo transformados em aplicativos automatizados. A tendência é convincente: bancos digitais, cardápios de restaurantes via QR code, namoro online - todos eles prometem eficiência e conveniência. Mas, vamos parar por um momento e perguntar: o que estamos perdendo nessa automação em massa? Na confluência da tecnologia e da sociedade, encontramos uma constante tensão entre o progresso inegável e o alto preço que muitas vezes pagamos por ele. No cerne dessa intersecção, os algoritmos dos aplicativos de hoje representam uma nova fronteira de questionamento filosófico, levantando questões sobre autonomia, agência e a simplificação da sociedade. No entanto, a simplificação algorítmica permeia todos os aspectos de nossa vida cotidiana, incluindo coisas tão mundanas como o uso de QR codes para visualizar cardápios d